segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Diploma, Certificado e Declaração do COREN-PB.


" CADA UM DE NÓS SE COLOQUE NAS MÃOS DO SENHOR E NÃO NAS MÃOS DOS HOMENS, POIS A SUA MISERICÓRDIA É SEMELHANTE A SUA GRANDEZA!!!!" ECLESIÁSTICO 2, 18.

Certa Vez no primeiro semestre eu estava muito preocupado pois não tinha como pagar as mensalidades do curso. Fechei a porta do meu quarto e rezei a Jesus e ELE me falou assim. Sou o bom pastor conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem João 10, 14. Isso, foi o bastante.
Terminei meu curso tinha o desejo de fazer pós graduação em Obstetricia, meus colegas fizeram. eu como não tinha dinheiro foquei muito triste. Mas DEUS me presenteou com essa pós=graduação gratuita pela UFPB é a que eu estou mais utilizando no meu serviço pois sou gerente de Enfermagem. Obrigado Senhor DEUS de Abraão, de Isaac e de Jacó. Senhor dos exércitos. Pai do nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, NUNCA FUI DESAMPARADO POR TI.

EM DEZEMBRO DE 2010 FUI CONVIDADO PELO PREFEITO RUBENS GERMANO PARA ASSUMIR A GERENCIA DO NÚCLEO DE ENFERMAGEM. JÁ VAI FAZER UM ANO, IMPLANTAMOS O ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E EM BREVE VAMOS IMPLANTAR A SAE (Sistematização da Assistencia de Enfermagem) EM TODO O HOSPITAL.
Deus me deu essa palavra " CADA UM DE NÓS SE COLOQUE NAS MÃOS DO SENHOR E NÃO NAS MÃOS DOS HOMENS, POIS A SUA MISERICÓRDIA É SEMELHANTE A SUA GRANDEZA!!!!" ECLESIÁSTICO 2, 18.

sábado, 5 de novembro de 2011

A música amigos pela fé é de autoria de Dalvimar Gallo da Banda católica anjos de resgate


Amigos Pela Fé (Dalvimar Gallo da Banda Católica Anjos de resgate)

Quem me dará um ombro amigo
quando eu precisar ?
E se eu cair, se eu vacilar,
quem vai me levantar ?
Sou eu, quem vai ouvir você
quando o mundo não puder te entender
Foi Deus, quem te escolheu pra ser
o melhor amigo que eu pudesse ter
Amigos, pra sempre
Bons Amigos que nasceram pela fé
Amigos, pra sempre
Para sempre amigos sim, se Deus quiser
Quem é que vai me acolher,
na minha indecisão
Se eu me perder pelo caminho
quem me dará a mão
Foi Deus, quem consagrou você e eu
para sermos bons amigos, num só coração
Por isso eu estarei aqui
quando tudo parecer sem solução
Peço a Deus que te guarde
(que te guarde, abençoe e mostre a sua face)
E te dê a sua Paz.
Amigos, pra sempre
Bons Amigos que nasceram pela fé
Amigos, pra sempre
Para sempre amigos sim, se Deus quiser

domingo, 25 de setembro de 2011

SEXUALIDADE E PLANEJAMENTO FAMILIAR



SEXUALIDADE E PLANEJAMENTO FAMILIAR

Sexo: Consiste em uma união carnal entre dois seres heterogêneo ou homogêneo com fins de satisfação pessoal, biológica, carnal dentre outras.
Quem faz sexo só os animais. E os homens, o homem é um animal diferente dos outros pois raciona, penso logo existo disse o filosofo. ?
Então quem faz amor só os seres humanos,. Hipoteticamente SIM.
O que pode fecundar a união de um homem e uma mulher? O amor que se traduz em três distintas opções: o dialogo, o perdão e a renúncia. Essas três coisas fecundam e eternizam o amor sacramentando no matrimônio.
Diferença entre o casamento civil e o casamento religioso?
Casamento civil. Contrato social feitos por ambas as partes perante o representante da sociedade quem preside é o juiz com testemunhas.
Casamento religioso. Aliança feita entre duas pessoas perante DEUS, quem celebrar são os próprios cônjuges, O padre é o representante de DEUS e abençoa a união que foi celebrada por ambos. É indissolúvel, pois é abençoada por DEUS a união de dois seres que juraram amor e fidelidade até que a morte os separe.

Sexualidade > a sexualidade está para o homem e a mulher como um ponto de equilíbrio e união a partir do sacramento do matrimônio.
Quando realizada precocemente isto é, antes do matrimônio (amigados), pode trazer alguns problemas.
Regularizar a situação; buscar a benção de Deus através da Igreja.
O que vemos atualmente? Sexo indiscriminados. Drogas, AIDS, vulgaridade.
O sexo é uma coisa Linda conforme disse Deus em Genesis 1, 28.
O altar do casal é o leito conjugal deve ser poupado, respeitado de certos tipos de opção sexual. O sexo só deve ser praticado com o consentimento de ambos. Ninguém deve ser obrigado a praticar sexo apenas para satisfazer o outro. O amor, o prazer e a realização deve ser mutua. Sexo individualista (egoísta) só causa dor e afasta os cônjuges.
O que é lindo na sexualidade? É a entrega, a conversa, a preparação, o antes, o durante e o depois. Valorizar cada momento. Tem gente que só pensa no durante, não se preocupa com o antes, e no depois abandona a parceira ou parceiro. Acabou o dialogo. Vira para o outro lado e vai dormir. Não diz boa noite, nem dá um beijinho, faz um carrinho. Só é bom (boa) no durante. A mulher fogão de lenha, o homem fogão a gás. Homens fazem sexo, mulheres fazem a amor. A mulher valoriza o contexto, o homem valoriza o momento. Homem só pensa naquilo, a mulher pensa em tudo e não somente naquilo.
Livro homens são de marte, mulheres são de Vênus.

CIC. Segundo o CIC capitulo 2. Parágrafo 2201. A comunidade conjugal assenta sobre o consentimento dos esposos. O matrimônio e a família estão ordenados para o bem dos esposos e para a procriação e educação dos filhos. O amor dos esposos e a geração dos filhos estabelecem, entre os membros duma mesma família, relações pessoais e responsabilidades primordiais.

2202. Um homem e uma mulher, unidos em matrimônio, formam com os seus filhos uma família. Esta disposição precede todo e qualquer reconhecimento por parte da autoridade pública e impõe-se a ela. Deverá ser considerada como a referência normal, em função da qual serão apreciadas as diversas formas de parentesco.

2203. Ao criar o homem e a mulher, Deus instituiu a família humana e dotou-a da sua constituição fundamental. Os seus membros são pessoas iguais em dignidade. Para o bem comum dos seus membros e da sociedade, a família implica uma diversidade de responsabilidades, de direitos de deveres.

A FAMÍLIA CRISTÃ

2204. «A família cristã constitui uma revelação e uma realização específica da comunhão eclesial; por esse motivo [...], há-de ser designada como uma igreja doméstica» (4). Ela é uma comunidade de fé, de esperança e de caridade: reveste-se duma importância singular na Igreja, como transparece do Novo Testamento (5).

2205. A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai e do Filho, no Espírito Santo. A sua actividade procriadora e educativa é o reflexo da obra criadora do Pai. É chamada a partilhar da oração e do sacrifício de Cristo. A oração quotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortalecem nela a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária.

2206. As relações no seio da família comportam uma afinidade de sentimentos, de afectos e de interesses, que provêm sobretudo do mútuo respeito das pessoas. A família é uma comunidade privilegiada, chamada a realizar a comunhão das almas, o comum acordo dos esposos e a dili­gente cooperação dos pais na educação dos filhos (6).

II. A família e a sociedade

2207. A família é a célula originária da vida social. É ela a sociedade natural em que o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida. A autoridade, a estabilidade e a vida de relações no seio da família constituem os fundamentos da liberdade, da segurança, da fraternidade no seio da sociedade. A família é a comunidade em que, desde a infância, se podem aprender os valores morais, começar a honrar a Deus e a fazer bom uso da liberdade. A vida da família é iniciação à vida em sociedade. A família é a célula da sociedade (papa João Paulo II)
Que tipos de famílias nós encontramos por aí. Padrão de família mudou na sociedade.

CIC 2208. A família deve viver de modo que os seus membros aprendam a preocupar-se e a encarregar-se dos jovens e dos velhos, das pessoas doentes ou incapacitadas e dos pobres. São muitas as famílias que, em certos momentos, se não encontram em condições de prestar esta ajuda. Recai então sobre outras pessoas, outras famílias e, subsidiariamente, sobre a sociedade, o dever de prover a estas necessidades: «A religião pura e sem mancha, aos olhos de Deus nosso Pai, consiste em visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e conservar-se limpo do contágio do mundo» (Tg 1, 27).

CIC 2209. A família deve ser ajudada e defendida por medidas sociais apropriadas. Nos casos em que as famílias não estiverem em condições de cumprir as suas funções, os outros corpos sociais têm o dever de as ajudar e de amparar a instituição familiar.

CIC 2210. A importância da família na vida e no bem-estar da sociedade (7) implica uma responsabilidade particular desta no apoio e fortalecimento do matrimónio e da família. A autoridade civil deve considerar como seu grave dever «reconhecer e proteger a verdadeira natureza do matrimônio e da família, defender a moralidade pública e favorecer a prosperidade doméstica» (8).

CIC 2211. A comunidade política tem o dever de honrar a família, de a assistir e de nomeadamente lhe garantir:

– a Liberdade de fundar um lar, ter filhos e educá-Los de acordo com as suas próprias convicções morais e religiosas;
– a protecção da estabilidade do vínculo conjugal e da instituição familiar;
– a liberdade de professar a sua fé, de a transmitir, de educar nela os seus filhos, com os meios e as instituições necessárias;
– o direito à propriedade privada, a liberdade de iniciativa, de obter um trabalho, uma habitação e o direito de emigrar;
– consoante as instituições dos países, o direito aos cuidados médicos e à assistência aos idosos, bem como ao abono de família;
– a protecção da segurança e da salubridade, sobretudo no que respeita a perigos como a droga, a pornografia, o alcoolismo. etc.;
– a liberdade de formar associações com outras famílias e de ter assim representação junto das autoridades civis (9).

Como manter a sexualidade do casal.
1.º passo> se cuidando. Boa forma, boa aparência, cuidado com a pele, saúde, exames, etc.
2.º evitar a rotina;
3. fazer passeios;
4.º momentos para os dois,
5.º valorizar o outro,
6.º celebrar sempre a data do matrimônio;
7.º fazer planos juntos, compartilhar os planos e projetos
8.º homems casados que querem viver como solteiros; mulheres casadas que continuam vivendo com mulheres solteiras. São classes diferentes as dos casados e as dos solteiros.

Santo Agostinho certa vez disse: “ Não há coisa pior de que conviverem sob o mesmo teto duas pessoas desunidas em espírito. “

Nunca esquecer datas importante, aniversários, casamento, filhos, valorizar os momentos em famílias. Se reunir sempre que possível. Conversar antes do ato sexual, relatar desejos, fantasias, etc. não comparar seu cônjuge com outras pessoas. Evitar uso de material pornográfico (aquelas pessoas são profissionais do sexo), não queira transformar seu cônjuge em uma delas.

Porque falar da família. Pois a partir da sexualidade, do sexo, do amor conjugal Vêem os filhos e a perpetuação da raça humana.

PLANEJAMENTO FAMILIAR.

INTRODUÇÃO

Segundo o pensamento médico oficial, o Planejamento Familiar tem como finalidade:

a) Prevenir gestações não desejadas; opção do casal quanto ao tempo de conceber;

b) Evitar a gravidez nas pacientes de risco produtivo; aquelas mulheres portadoras de moléstias várias que poderiam sofrer um agravamento com a gestação;

c) Diminuir o índice de abortamento, por impedir a gravidez não desejada.

Os métodos anticoncepcionais são didaticamente divididos em Transitórios e Definitivos.

Planejar ter filhos, quantidade de filhos, intervalos entre ambos, etc.

Método contraceptivos: previnem a gravidez não planejada.

Contraceptivos Pílulas, camisinha, injeção, adesivos intradérmicos.

A) Métodos comportamentais:

Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.

Tabelinha : Temperatura basal: método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.

Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil.

Uma grande desvantagem do método da temperatura é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o esquema se altera, tornando impossível retomar a linha basal, ou saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.

Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento.

Testa-se colocando o muco entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. É necessária a interrupção da atividade sexual nesta fase, permanecendo em abstinência por no mínimo 4 dias a partir do pico de produção, período em que se inicia o período infértil novamente.

Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.

Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.

DIU. Pílulas do dia seguinte. (abortivo).

Contracepção definitiva laqueadura tubária, vasectomia, O sistema ESSURE envolve a colocação de micro implantes macios e flexíveis nas tubas uterinas criando uma barreira natural e impedindo a gravidez. É realizado através da vídeo-histeroscopia (procedimento que estuda e realiza cirurgias na cavidade uterina) por um médico treinado para sua colocação, e leva cerca de 5 minutos.
Os implantes são feitos de fibras de poliéster, níquel-titânio e aço inoxidável, materiais que tem sido usados em stents cardíacos. A confiabilidade do ESSURE pode ser confirmada após 3 meses da colocação dos implantes através de radiografia da pelve.

Único consentido pela igreja. Billing. e a camisinha quando há risco de contaminação por HIV e DSTs. Papa Bento ano passado.


MÉTODOS TRANSITÓRIOS

a) Hormonal: inibe a ovulação, altera o muco do colo uterino e o movimento das trompas. Pode ser oral, injetável ou através de implantes.

b) Métodos de Barreira: impedem a penetração do espermatozóide no colo ou exerce um efeito nocivo sobre o mesmo impedindo seu movimento. São eles: preservativo , diafragma e produtos espermaticidas.

c) Dispositivo intra-uterino (DIU): altera a motilidade útero-tubária, o muco cervical, a química do endométrio e tem ainda uma ação lesiva sobre o espermatozóide. Discute ainda a ciência oficial se os diversos mecanismos de ação do DIU, colocam-no como método abortivo. Sabe-se, com certeza, que 50% das mulheres que engravidam com o DIU vêm a abortar.

d) Métodos comportamentais: São aqueles em que se tenta evitar a gravidez pela observação dos sinais e sintomas naturais da fase fértil do ciclo menstrual. São eles a tabela, o método de temperatura, o estudo do muco cervical, o coito interrompido.


MÉTODOS DEFINITIVOS: LAQUEADURA E VASECTOMIA

Consiste na esterilização definitiva por métodos cirúrgicos.

se de mim depender (musica Pe. Zezinho, SCJ)


SE DE MIM DEPENDER
(Pe. Zezinho, SCJ)
Interpretes: Luan e Vanessa

E se de mim depender
Uma família eu vou ter
Uma família feliz eu vou ter
Se de mim depender

E se de nós depender
Nossa família vai ser
Nossa família vai ser
Mais uma família feliz

Meu coração tem um sonho
E eu sei que vai acontecer
Passar a vida inteirinha
Ao lado do meu bem querer

Era uma vez um riacho
Que outro riacho abraçou
Os dois formaram um rio
E o rio pro mar deslizou

Era uma vez duas luzes
Brilhando sozinhas demais
Alguém uniu essas luzes
E agora elas brilham bem mais

Há uma pessoa que eu amo
Que eu amo até mais não poder
Ai não, eu não saberia
Viver sem o meu bem querer

SEXUALIDADE E CONTRACEPÇÃO


Sexo: Consiste em uma união carnal entre dois seres heterogêneo ou homogêneo com fins de satisfação pessoal, biológica, carnal dentre outras.
Quem faz sexo só os animais. E os homens, o homem é um animal diferente dos outros pois raciona, penso logo existo disse o filosofo. ?
Então quem faz amor só os seres humanos,. Hipoteticamente SIM.
O que pode fecundar a união de um homem e uma mulher? O amor que se traduz em três distintas opções: o dialogo, o perdão e a renúncia. Essas três coisas fecundam e eternizam o amor sacramentando no matrimônio.
Diferença entre o casamento civil e o casamento religioso?
Casamento civil. Contrato social feitos por ambas as partes perante o representante da sociedade quem preside é o juiz com testemunhas.
Casamento religioso. Aliança feita entre duas pessoas perante DEUS, quem celebrar são os próprios cônjuges, O padre é o representante de DEUS e abençoa a união que foi celebrada por ambos. É indissolúvel, pois é abençoada por DEUS a união de dois seres que juraram amor e fidelidade até que a morte os separe.

Sexualidade > a sexualidade está para o homem e a mulher como um ponto de equilíbrio e união a partir do sacramento do matrimônio.
Quando realizada precocemente isto é, antes do matrimônio (amigados), pode trazer alguns problemas.
Regularizar a situação; buscar a benção de Deus através da Igreja.
O que vemos atualmente? Sexo indiscriminados. Drogas, AIDS, vulgaridade.
O sexo é uma coisa Linda conforme disse Deus em Genesis 1, 28.
O altar do casal é o leito conjugal deve ser poupado, respeitado de certos tipos de opção sexual. O sexo só deve ser praticado com o consentimento de ambos. Ninguém deve ser obrigado a praticar sexo apenas para satisfazer o outro. O amor, o prazer e a realização deve ser mutua. Sexo individualista (egoísta) só causa dor e afasta os cônjuges.
O que é lindo na sexualidade? É a entrega, a conversa, a preparação, o antes, o durante e o depois. Valorizar cada momento. Tem gente que só pensa no durante, não se preocupa com o antes, e no depois abandona a parceira ou parceiro. Acabou o dialogo. Vira para o outro lado e vai dormir. Não diz boa noite, nem dá um beijinho, faz um carrinho. Só é bom (boa) no durante. A mulher fogão de lenha, o homem fogão a gás. Homens fazem sexo, mulheres fazem a amor. A mulher valoriza o contexto, o homem valoriza o momento. Homem só pensa naquilo, a mulher pensa em tudo e não somente naquilo.
Livro homens são de marte, mulheres são de Vênus.

CIC. Segundo o CIC capitulo 2. Parágrafo 2201. A comunidade conjugal assenta sobre o consentimento dos esposos. O matrimônio e a família estão ordenados para o bem dos esposos e para a procriação e educação dos filhos. O amor dos esposos e a geração dos filhos estabelecem, entre os membros duma mesma família, relações pessoais e responsabilidades primordiais.

2202. Um homem e uma mulher, unidos em matrimônio, formam com os seus filhos uma família. Esta disposição precede todo e qualquer reconhecimento por parte da autoridade pública e impõe-se a ela. Deverá ser considerada como a referência normal, em função da qual serão apreciadas as diversas formas de parentesco.

2203. Ao criar o homem e a mulher, Deus instituiu a família humana e dotou-a da sua constituição fundamental. Os seus membros são pessoas iguais em dignidade. Para o bem comum dos seus membros e da sociedade, a família implica uma diversidade de responsabilidades, de direitos de deveres.

A FAMÍLIA CRISTÃ

2204. «A família cristã constitui uma revelação e uma realização específica da comunhão eclesial; por esse motivo [...], há-de ser designada como uma igreja doméstica» (4). Ela é uma comunidade de fé, de esperança e de caridade: reveste-se duma importância singular na Igreja, como transparece do Novo Testamento (5).

2205. A família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai e do Filho, no Espírito Santo. A sua actividade procriadora e educativa é o reflexo da obra criadora do Pai. É chamada a partilhar da oração e do sacrifício de Cristo. A oração quotidiana e a leitura da Palavra de Deus fortalecem nela a caridade. A família cristã é evangelizadora e missionária.

2206. As relações no seio da família comportam uma afinidade de sentimentos, de afectos e de interesses, que provêm sobretudo do mútuo respeito das pessoas. A família é uma comunidade privilegiada, chamada a realizar a comunhão das almas, o comum acordo dos esposos e a dili­gente cooperação dos pais na educação dos filhos (6).

II. A família e a sociedade

2207. A família é a célula originária da vida social. É ela a sociedade natural em que o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida. A autoridade, a estabilidade e a vida de relações no seio da família constituem os fundamentos da liberdade, da segurança, da fraternidade no seio da sociedade. A família é a comunidade em que, desde a infância, se podem aprender os valores morais, começar a honrar a Deus e a fazer bom uso da liberdade. A vida da família é iniciação à vida em sociedade. A família é a célula da sociedade (papa João Paulo II)
Que tipos de famílias nós encontramos por aí. Padrão de família mudou na sociedade.

CIC 2208. A família deve viver de modo que os seus membros aprendam a preocupar-se e a encarregar-se dos jovens e dos velhos, das pessoas doentes ou incapacitadas e dos pobres. São muitas as famílias que, em certos momentos, se não encontram em condições de prestar esta ajuda. Recai então sobre outras pessoas, outras famílias e, subsidiariamente, sobre a sociedade, o dever de prover a estas necessidades: «A religião pura e sem mancha, aos olhos de Deus nosso Pai, consiste em visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e conservar-se limpo do contágio do mundo» (Tg 1, 27).

CIC 2209. A família deve ser ajudada e defendida por medidas sociais apropriadas. Nos casos em que as famílias não estiverem em condições de cumprir as suas funções, os outros corpos sociais têm o dever de as ajudar e de amparar a instituição familiar.

CIC 2210. A importância da família na vida e no bem-estar da sociedade (7) implica uma responsabilidade particular desta no apoio e fortalecimento do matrimónio e da família. A autoridade civil deve considerar como seu grave dever «reconhecer e proteger a verdadeira natureza do matrimônio e da família, defender a moralidade pública e favorecer a prosperidade doméstica» (8).

CIC 2211. A comunidade política tem o dever de honrar a família, de a assistir e de nomeadamente lhe garantir:

– a Liberdade de fundar um lar, ter filhos e educá-Los de acordo com as suas próprias convicções morais e religiosas;
– a protecção da estabilidade do vínculo conjugal e da instituição familiar;
– a liberdade de professar a sua fé, de a transmitir, de educar nela os seus filhos, com os meios e as instituições necessárias;
– o direito à propriedade privada, a liberdade de iniciativa, de obter um trabalho, uma habitação e o direito de emigrar;
– consoante as instituições dos países, o direito aos cuidados médicos e à assistência aos idosos, bem como ao abono de família;
– a protecção da segurança e da salubridade, sobretudo no que respeita a perigos como a droga, a pornografia, o alcoolismo. etc.;
– a liberdade de formar associações com outras famílias e de ter assim representação junto das autoridades civis (9).

Como manter a sexualidade do casal.
1.º passo> se cuidando. Boa forma, boa aparência, cuidado com a pele, saúde, exames, etc.
2.º evitar a rotina;
3. fazer passeios;
4.º momentos para os dois,
5.º valorizar o outro,
6.º celebrar sempre a data do matrimônio;
7.º fazer planos juntos, compartilhar os planos e projetos
8.º homems casados que querem viver como solteiros; mulheres casadas que continuam vivendo com mulheres solteiras. São classes diferentes as dos casados e as dos solteiros.

Santo Agostinho certa vez disse: “ Não há coisa pior de que conviverem sob o mesmo teto duas pessoas desunidas em espírito. “

Nunca esquecer datas importante, aniversários, casamento, filhos, valorizar os momentos em famílias. Se reunir sempre que possível. Conversar antes do ato sexual, relatar desejos, fantasias, etc. não comparar seu cônjuge com outras pessoas. Evitar uso de material pornográfico (aquelas pessoas são profissionais do sexo), não queira transformar seu cônjuge em uma delas.

Porque falar da família. Pois a partir da sexualidade, do sexo, do amor conjugal Vêem os filhos e a perpetuação da raça humana.

PLANEJAMENTO FAMILIAR.

INTRODUÇÃO

Segundo o pensamento médico oficial, o Planejamento Familiar tem como finalidade:

a) Prevenir gestações não desejadas; opção do casal quanto ao tempo de conceber;

b) Evitar a gravidez nas pacientes de risco produtivo; aquelas mulheres portadoras de moléstias várias que poderiam sofrer um agravamento com a gestação;

c) Diminuir o índice de abortamento, por impedir a gravidez não desejada.

Os métodos anticoncepcionais são didaticamente divididos em Transitórios e Definitivos.

Planejar ter filhos, quantidade de filhos, intervalos entre ambos, etc.

Método contraceptivos: previnem a gravidez não planejada.

Contraceptivos Pílulas, camisinha, injeção, adesivos intradérmicos.

A) Métodos comportamentais:

Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.

Tabelinha : Temperatura basal: método oriundo na observação das alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do ciclo menstrual. Após a ovulação, a temperatura basal aumenta entre 0,3 e 0,8o C (ação da progesterona). A paciente deve medir a temperatura oral, durante 5 minutos, pela manhã (após repouso de no mínimo 5 horas) antes de comer ou fazer qualquer esforço, e anotar os resultados durante dois ou mais ciclos menstruais. Esse procedimento deve ser realizado desde o primeiro dia da menstruação até o dia em que a temperatura se elevar por 3 dias consecutivos.

Depois de estabelecer qual é a sua variação normal, e o padrão de aumento, poderá usar a informação, evitando relações sexuais no período fértil.

Uma grande desvantagem do método da temperatura é que se a mulher tiver alguma doença, como um simples resfriado ou virose, todo o esquema se altera, tornando impossível retomar a linha basal, ou saber se o aumento de temperatura é devido à ovulação ou a febre.

Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por ele provocada na vagina e vulva. A observação da ausência ou presença do fluxo mucoso deve ser diária. O muco cervical aparece cerca de 2 a 3 dias depois da menstruação, e inicialmente é pouco consistente e espesso. Logo antes da ovulação, ele atinge o chamado "ápice", em que fica bem grudento.

Testa-se colocando o muco entre o indicador e o polegar e tentando-se separar os dedos. É necessária a interrupção da atividade sexual nesta fase, permanecendo em abstinência por no mínimo 4 dias a partir do pico de produção, período em que se inicia o período infértil novamente.

Esse método também exige observação sistemática e responsabilidade por parte da mulher durante vários meses, até conhecer bem o seu ciclo e o muco. No entanto, qualquer alteração provocada por doença, ou quando a mulher tem pouco ou muito muco, o método se torna pouco confiável.

Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção sexual do casal, e deve ser desencorajado.

DIU. Pílulas do dia seguinte. (abortivo).

Contracepção definitiva laqueadura tubária, vasectomia, O sistema ESSURE envolve a colocação de micro implantes macios e flexíveis nas tubas uterinas criando uma barreira natural e impedindo a gravidez. É realizado através da vídeo-histeroscopia (procedimento que estuda e realiza cirurgias na cavidade uterina) por um médico treinado para sua colocação, e leva cerca de 5 minutos.
Os implantes são feitos de fibras de poliéster, níquel-titânio e aço inoxidável, materiais que tem sido usados em stents cardíacos. A confiabilidade do ESSURE pode ser confirmada após 3 meses da colocação dos implantes através de radiografia da pelve.

Único consentido pela igreja. Billing. e a camisinha quando há risco de contaminação por HIV e DSTs. Papa Bento ano passado.


MÉTODOS TRANSITÓRIOS

a) Hormonal: inibe a ovulação, altera o muco do colo uterino e o movimento das trompas. Pode ser oral, injetável ou através de implantes.

b) Métodos de Barreira: impedem a penetração do espermatozóide no colo ou exerce um efeito nocivo sobre o mesmo impedindo seu movimento. São eles: preservativo , diafragma e produtos espermaticidas.

c) Dispositivo intra-uterino (DIU): altera a motilidade útero-tubária, o muco cervical, a química do endométrio e tem ainda uma ação lesiva sobre o espermatozóide. Discute ainda a ciência oficial se os diversos mecanismos de ação do DIU, colocam-no como método abortivo. Sabe-se, com certeza, que 50% das mulheres que engravidam com o DIU vêm a abortar.

d) Métodos comportamentais: São aqueles em que se tenta evitar a gravidez pela observação dos sinais e sintomas naturais da fase fértil do ciclo menstrual. São eles a tabela, o método de temperatura, o estudo do muco cervical, o coito interrompido.


MÉTODOS DEFINITIVOS: LAQUEADURA E VASECTOMIA

Consiste na esterilização definitiva por métodos cirúrgicos.

domingo, 18 de setembro de 2011

SORTE, SAÚDE, SUCESSO E SHALOM. (MEU 2.º LIVRO) SETEMBRO 2011



1.º O que é a vida

Viver é a nossa mais linda sorte
É um desafio a cada momento
Ela é feita de alegria e lamento
De sorrisos e de sofrimentos
Mais é preciso cair para valorizar o levantar
É preciso beijar o chão, para valorizar as estrelas e o ar
É preciso dizer adeus para valorizar o estar junto
É preciso sempre lembrar da imperfeição que é o homem
Egoísta e sem Deus
Não senti-LO em nossa vida é bem pior que a morte
Como é bonito ser pobre de riquezas materiais e rico de experiências humanitárias
A vida é sempre um livro aberto onde cada um de nós devemos escrever nossa própria história
Cabe a cada um escolher o final de seu filme
Pois, morremos a cada dia e nascemos pra Deus quando está perto o nosso fim tudo depende de nós
Se vai ser um final feliz ou uma triste despedida
Quem ama nunca está sozinho, quem se ama jamais perde a esperança
Pois, quando tudo parece perdido e agente busca forças nas pernas e não encontra
Deus nos coloca nos braços como um Pai que socorre seu filho pequeno que caiu
Assim são aqueles que confiam na providência divina,
eu confio e sempre confiarei
Pois, nunca tive nada demais e muito menos passei fome ou necessidade






























Se as vezes sofri, foi porque exagerei em alguma coisa
Mas DEUS tem sido fiel em todas as coisas
ELE não é capaz de abandonar seus filhos

Deus só não é capaz de deixar de te amar
Confie em DEUS, espere em DEUS e tudo vai dá certo
Eu confio nas promessas de DEUS pra MIM
sei que sua palavra não cai no chão e também não retorna ao céu sem cumprir os seus preceitos de amor.
A nossa Sorte está escondida em Cristo Jesus
Nossa mais Linda sorte é ser Filho de Deus.
Amo todos vocês em Jesus Cristo !!
Martinho Sérgio de Medeiros Casado
Poeta da vida - Enfermeiro de Cristo.

A VIDA É UM INESQUESIVEL VÔO (MEU 1.º LIVRO) 2004-2007.


A POESIA .

A poesia nasceu no coração do nosso Deus, em cada coisa que Ele criou, foi por amor que aconteceu. A natureza tão bela, o cantar dos passarinhos, a lua dos namorados, a coruja no seu ninho. Homem e mulher Deus os fez, e caprichou ao criá-los com muita perfeição e carinho.
Basta contemplar o lindo céu para perceber que Deus existe, toda a criação existente não pode ter sido criada por acaso. O sol, a lua, as nuvens e as estrelas, são rastros evidentes do nosso Deus amado.
O homem e a mulher, Deus criou para governar sua criação. É sua obra prima, obre prima de sua inspiração. Deus fez os seres humanos a sua imagem e semelhança soprou seu alento em suas narinas dando-lhes vida, amor, fé e esperança. Capacidade de ser feliz e se sentir amado em qualquer idade, pra Deus que é um Bondoso Pai, nós todos somos sempre crianças. A felicidade de se sentir amado por Deus e de também poder amá-LO é a nossa maior herança.





















A poesia esta viva não morreu, nem morrerá. Pois ela é um Dom divino que os corações dos artistas vêm sempre visitar. Poetas, são homens cultos e populares que a sabedoria ensina com versos e cantorias, o dia é claro o sol brilha e ilumina, de noites a luz e as estrelas vem ao céu escuro iluminar, Deus nos c eu e paz na guia, nesse mundo de meu Deus em versos, orações e poesias, a poesia se eterniza, e o coração do poeta é seu autêntico lar.
A poesia esta viva não morreu, nem morrerá enquanto existir um sopro de vida meus versos vou declamar, pois a vida é muito linda. Mais lindo é quem me ensinou a amar.
Sou filho da Paraíba, do solo rachado e seco do sertão, berço de grandes escritores e poetas, homens com muita inspiração que retratam a cultura e as histórias do nordeste na literatura de cordel, nas cantigas de violas, nos acordes de um violão.

domingo, 11 de setembro de 2011

12 DE SETEMBRO DIA DO ABRAÇO E DA RECREAÇÃO


12 de setembro dia do abraço dia internacional da recreação .
TÉCNICA DO ABRAÇO
DIA DO MEU ANIVERSÁRIO 37 ANOS ( 12/09/1974)

Participantes: Indeterminado (todos os que estiverem participando)
Frase: "Quanta coisa cabe em um abraço."
Objetivos:
• criar uma certa intimidade e aproximação com os colegas;
• avaliar o sentimento de exclusão de quem está com o balão;
• sentir que precisa da colaboração do outro para não ser "atingido" pelo balão.

Observação: ABRAÇO (do dicionário) : demonstração de carinho, de amizade, acolhimento, ligação, fusão, união. ABRAÇAR: apertar com os braços, entrelaçar-se, ligar-se, unindo-se. (Deixar claro a importância de um abraço a quem precisa e entre o próprio grupo = UNIÃO).

OBS 2: levar bexigas e CD.

Descrição: Abraçar o colega encostando o peito e contando até três para trocar de "par". Um participante fica de fora com um balão que deverá encostar no peito de alguém"disponível" que assumirá o seu lugar ficando com o balão.
Para que não seja encostado o balão, o abraço deverá ser forte e bem próximo e a troca de pares deverá ser rápida.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

ATIVIDADE FÍSICA NA MELHOR IDADE


A velhice é um período de declínio caracterizado por dois aspectos: a senescência e a senilidade.

A senescência é o período em que o declínio físico e mental são lentos e graduais, ocorrendo em alguns indivíduos na casa dos 50 e em outros, depois dos 60 anos. A senilidade se refere à fase do envelhecer em que o declínio físico é mais acentuado e é acompanhado da desorganização mental. Aqui, também, encontramos as diferenças entre as pessoas; algumas se tornam senis relativamente jovens, outras antes dos 70 anos, outras, porém, nunca ficam senis, pois são capazes de se dedicarem a atividades criativas que lhes conservam a lucidez até a morte (Rosa, 1983).

Senescência é uma fase normal da vida de um indivíduo sadio; geralmente inicia-se depois dos 65 anos e não é manifestação doentia; na senescência não ocorrem distúrbios de condutas, amnésias, perda do controle de si mesmo; em outras palavras, é o velho sadio. Senilidade é doença, também conhecida como demência, onde o idoso (às vezes acomete adultos jovens) perde a capacidade de memorizar, prestar atenção, não consegue mais se orientar, fala sem nexo, vai limitando sua vida ao leito, e chega a perder o controle de urinar e defecar. Só 5% dos idosos padecem de senilidade.
A senilidade, também denominado envelhecimento patológico, e que é entendido como os danos à saúde associados com o tempo, porém causados por doenças ou maus hábitos de saúde.

Pode-se dizer que o envelhecimento humano ocorre em três níveis diferentes: biológico, psicológico e social.

O envelhecimento biológico envolve mudanças fisiológicas, anatômicas, bioquímicas e hormonais, acompanhadas de gradual declínio das capacidades do organismo.

O envelhecimento psicológico é traduzido pelos comportamentos (abertos e encobertos) das pessoas em relação a si próprias ou aos outros, ligados a mudanças de atitude e limitações das capacidades em geral. Esses comportamentos trazem como conseqüência a ocorrência de inadaptações, readaptações e reajustamentos dos repertórios comportamentais, face às exigências da vida.

O envelhecimento social está relacionado às normas ou eventos sociais que controlam, por um critério de idade, o desempenho de determinadas atividades ou tarefas do grupo etário, e que dão sentido à vida de cada um. Como exemplo, podemos citar: o casamento é um evento que ocorre geralmente nos anos da juventude ou no início da vida adulta. O nascimento de filhos é mais comum no período entre dezoito e trinta anos.
A aposentadoria ocorre, compulsoriamente aos setenta anos, ou com 30 ou 35 anos de trabalho comprovado. Essas normas ou eventos sociais contribuem para o estabelecimento de muitos preconceitos. Assim por exemplo, citando Neugarten e Datan (1974), para reforçar este ponto, a aposentadoria está supostamente relacionada como início da vida incapacitante e desintegradora, ou seja, a Velhice.

A atividade física é um dos meios mais barato e mais saudáveis na qual pode melhorar a nossa saúde. Para o idoso, a atividade física é de fundamental importância, pois, o processo de envelhecimento beneficia as perdas, principalmente, nos aspectos cognitivos e físicos, assim a atividade física torna-se um fator o qual pode ajudar a amenizar estas perdas (RABACOW et al., 2006).
Aceitar as transformações que ocorrem tanto nos aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais na terceira idade é uma das formas de encarar os problemas decorrentes desta fase da vida, de forma a minimizá-los por meio da atividade física, participação na comunidade, passeios e entre outros (ZIMERMAN, 2000).

Referencias Bibliográficas

NEUGARTEN and DATAN. The Middle Years in S.Arieti, New York: Basic Books, 1974.
Paiva, Vilma Maria Barreto. A velhice como face do desenvolvimento humano. http://www.nehscfortaleza.com/artigos_arquivos/artigo_039.htm
RABACOW, Fabiana Maluf et al. Questionários de Medidas de Atividade Física em Idosos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florianópolis, v.8, n.4, p. 99-106, 2006.
ROSA, M. (1993). Psicologia Evolutiva: psicologia da idade adulta. Petrópoles: Vozes.
Miranda, Thaís C. Senescência e senilidade - O que é isso? http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=117&id=1791&menu=2
ZIMERMAN, Guite I. Velhice: Aspectos Biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Benefícios da Atividade Física - Na Terceira Idade
Segundo LORDA 1995 70% das pessoas acima de 60 anos são sedentárias.
Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento.Além dos benefícios já citados anteriormente pela atividade aeróbica existem também importantes benefícios do treinamento de força muscular no adulto e na terceira idade :
Melhora da velocidade de andar
Melhora do equilíbrio
Aumento do nível de atividade física espontânea
Melhora da auto-eficácia
Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea
Ajuda no controle do Diabetes, artrite, Doença cardíaca
Melhora da ingestão alimentar
Diminuição da depressão
Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira idade é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos. O exercício contribui na prevenção das quedas através de diferentes mecanismos:
Fortalece os músculos das pernas e costas;
Melhora os reflexos;
Melhora a sinergia motora das reações posturais;
Melhora a velocidade de andar;
Incrementa a flexibilidade;
Mantém o peso corporal;
Melhora a mobilidade;
Diminui o risco de doença cardiovascular.
Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de desempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação a aposentadoria.
Endorfina. Hormônio do bem-estar.
Há pessoas que não gostam tanto do exercício, mas da sensação de bem estar de tê-los feito. Assim sendo, a liberação de endorfina que gera a sensação de bem estar, provoca esse estado de plenitude que experimenta o praticante regular de atividade física.
ENDORFINA é uma substância natural produzida pelo cérebro durante e depois de uma atividade física que regula a emoção e a percepção da dor, ajudando a relaxar e gerando bem estar e prazer. A endorfina é considerada um analgésico natural, reduzindo o estresse e a ansiedade, aliviando as tensões e sendo até recomendado no tratamento de depressões leves.
ATIVIDADE FISICA SÃO PAULO
Os idosos paulistas lideram o ranking dos que menos praticam atividades físicas. É o que aponta estudo da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo realizado em parceria com o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), responsável pela execução do programa Agita São Paulo.
A pesquisa foi realizada em 2008 com base em 2,6 mil entrevistas de homens e mulheres na cidade de São Paulo e em outras 13 regiões do Estado.
Das pessoas com 60 anos ou mais ouvidas na pesquisa, 28,9% não atendem às recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) de pelo menos 30 minutos de atividades físicas – que exijam movimento corporal –cinco dias por semana. Esse índice é de 19,4% entre a população em geral.
Entre os idosos, 8,4% foram considerados totalmente sedentários. Outros 10,3% foram classificados como irregularmente ativos totais, ou seja, erram no tempo e número de dias em que fazem alguma atividade física. E 10,2% foram avaliados como irregularmente ativos parciais, ou seja, erram ou na quantidade de dias ou no tempo recomendado para os exercícios.
A prática de atividades físicas é importante em qualquer idade, auxiliando na circulação e na prevenção de doenças. Alguns idosos, evidentemente, têm dificuldade de locomoção. Mas muitas pessoas com mais de 60 anos são saudáveis e deixam de fazer atividades físicas ao parar de trabalhar, o que é um grande erro.
A segunda faixa etária com maior prevalência de sedentarismo ou prática de atividade física insatisfatória é entre os paulistas de 30 a 39 anos, representando 21,2% do total de entrevistados.
Entre as pessoas de 19 a 29 anos esse índice é de 18,3%, praticamente empatado com os 18,2% de pessoas entre 40 e 49 anos. Já entre os adolescentes de 14 a 18 anos o índice de sedentários e irregularmente ativos é de 11,4%.
Mais informações: www.agitasp.org.br
LONGEVIDADE
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada sexta-feira, mostra que a expectativa de vida no País aumentou cerca de três anos entre 1999 e 2009. A nova expectativa de vida do brasileiro é de 73,1 anos.
Entre as mulheres são registradas as menores taxas de mortalidade. Elas representam 55,8% das pessoas com mais de 60 anos. No período avaliado, a expectativa de vida feminina passou de 73,9 anos para 77 anos. Entre os homens, passou de de 66,3 anos para 69,4 anos.
Em Teresópolis é visível esse aumento da população idosa e tem gente até com receita própria para viver mais, como o aposentado Juarez Rebelo: “Evitar certas coisas como drogas bebidas e cigarro e cuidar da saúde que pé o que eu faço”. Samuel Ferreira também tem sua explicação: “No meu caso é tranqüilidade e os outros também se forem tranqüilos vão viver mais”.
Segundo o IBGE, a taxa de expectativa de vida no Brasil ainda é menor que a da América Latina e do Caribe (73,9 anos), só ficando à frente da Ásia (69,6 anos) e da África (55 anos). Na América do Norte a taxa fica em 79,7 anos.
Os níveis mais baixos da taxa de fecundidade se encontram nos estados da Região Sudeste, sobretudo no Rio de Janeiro e Minas Gerais, com 1,63 e 1,67 filho por mulher, respectivamente. Com relação a cor ou raça, segundo o IBGE, a taxa de fecundidade das mulheres brancas (1,63 filhos) era menor do que a das negras ou pardas (2,20).
A pesquisa mostra que o aumento da esperança de vida ao nascer e a queda da fecundidade no País têm feito subir o número de idosos, que passou entre 1999 e 2009 de 6,4 milhões para 9,7 milhões. Em termos percentuais, a proporção de idosos na população subiu de 3,9% para 5,1%. Em compensação, no mesmo período, caiu o número de crianças e adolescentes de 40,1% para 32,8%, estreitando o topo da pirâmide etária brasileira. Mesmo assim, o País é considerado jovem. (Marcus Wagner - O Diário-18.09).
PARKISON (MASSA CIZENTA NO CEREBRO )
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

mensagem a turma SAFIRA 2011.2

Colégio e Curso: O Pathernoon
Mensagem a Turma Técnico de Enfermagem 2011.2
Turma Safira

Fico muito a vontade para tecer qualquer tipo de comentário sobre essa turma. Pois, foi justamente nesta turma onde dei meus primeiros passos como professor (prefiro chamar de Facilitador), pois, é assim que enxergo a sala de aula e os alunos. Pessoas especiais com talentos especiais como dizia Paulo Freire a sala de aula é um espaço onde ensino e aprendo, aprendo e ensino. Meu primeiro dia de aula não foi nada fácil, foi um momento muito especial e difícil ao mesmo tempo. Pois, passava por alguns problemas de saúde na minha família. Deus, porém, me capacitou e encorajou para tal fim. Confesso que aprendi mais com vocês do que ensinei.
A enfermagem é uma profissão muito especial e espinhosa pois somos as mãos, os olhos e ouvidos da equipe. É a enfermagem que cuida, organiza, implementa, observa, conversa, acolhe e a partir de tais cuidados contribui para a melhora do cliente. Sim, muita gente deposita todo êxito do tratamento nos profissionais médicos, nada contra eles, mais o que seria dos hospitais sem a enfermagem, quem cuidaria e observaria os doentes. Sim, o médico trata, opera, intervêm na qualidade da assistência ao paciente, mas nada verdade que passa 24 horas com o paciente somos nós da enfermagem.
Isso nos faz refletir quão especial é ser um profissional da enfermagem, não dispomos de um digno salário, quem estiver entrando nessa profissão pensando no salário ou em fica rico por favor desista enquanto é tempo. A enfermagem é tão sensível que raramente faz greve para reinvidicar melhores salários ao contrário do que vemos noutras classes de profissionais da saúde. A enfermagem pensa primeiro no paciente depois em si, semelhantes aos professores que se dedicam de corpo e alma no oficio do ensino, a enfermagem de dedica de corpo e alma na arte do cuidar. Todas as grandes autoridades e políticos tiveram que passar um dia pela sala de aula pelas mãos de um professor, todas as pessoas também passaram um dia pelas mãos da enfermagem, seja na sala de imunização (vacinas) seja na sala de curativos ou de observação. Cada ser humano é professor de si mesmo na perspectiva do aprendizado comum. Ser da enfermagem pra mim é acreditar na VIDA, é acreditar que toda e qualquer situação poderá ser contornada quando se têm Fé em DEUS, fé em Si mesmo, fé na medicina e no trabalho em equipe. Ser da Enfermagem é pensar primeiro no outro e só então no outro, é cuidar das pessoas como quem cuida do seu pai, da sua mãe, do seu irmão, irmã enfim de alguém próximo a você. Ser da enfermagem é acreditar que nos hospitais existem pessoas de bom coração, verdadeiros anjos, anjos de branco, anjos dos corredores, anjos que sentem a dor do outro e logo avisam ao médico, anjos que cuidam da pessoa humana e não somente tratam de sua Patologia, anjos que obedecem e se submetem a realizar procedimentos que fogem da sua competência, mais que o fazem muitas vezes para salvar vidas. Anjos que nunca abandonam seus pacientes, anjos vigilantes, anjos anônimos, muitas vezes esquecidos pelas pessoas mais sempre lembrados por Deus. Anjos do dia-a-dia, anjos guerreiros, homens e mulheres de boa vontade, as vezes frágeis, as vezes muitos fortes. Anjos que fazem o bem sem olhar a quem. Anjos que não pensam primeiramente no salário antes de atender as pessoas, de exercer seu oficio, dá conta de sua missão, anjos dos corredores, anjos de várias crenças, raças e cores. Anjos que amam sua profissão.
EXERCER A PROFISSÃO DA ENFERMAGEM E ENXERGAR NA PESSOA DO OUTRO FRAGILIZADO PELA DOENÇA PATOLÓGICA OU SOCIAL, UMA POSSIBILIDADE DE CUIDAR COMO FORMA DE OTIMIZAR O TRATAMENTO E SENDO ASSIM SE ENXERGAR NO OUTRO E A PARTIR DESSA COMPREENSÃO DA FRAGILIDADE HUMANA COMPREENDER QUE A VIDA É MUITA EFÊMERA E AS OPORTUNIDADES DE SE FAZER O BEM GRATUITAMENTE SÃO POUCAS E RARAS.
PARABÉNS A TODOS (AS) SORTE, SUCESSO E MUITA SAÚDE.
Picuí-PB, 24 de agosto de 2011.
Martinho Sérgio de Medeiros Casado
Técnico de enfermagem desde 1998
Enfermeiro desde agosto de 2011.

Blog: WWW.martinhoenfermeiro.blogspot.com

Homenagem a Turma SAFIRA Técnico de Enfermagem 2011.2



Colégio e Curso: O Pathernoon
Mensagem a Turma Técnico de Enfermagem 2011.2
Turma Safira

Fico muito a vontade para tecer qualquer tipo de comentário sobre essa turma. Pois, foi justamente nesta turma onde dei meus primeiros passos como professor (prefiro chamar de Facilitador), pois, é assim que enxergo a sala de aula e os alunos. Pessoas especiais com talentos especiais como dizia Paulo Freire a sala de aula é um espaço onde ensino e aprendo, aprendo e ensino. Meu primeiro dia de aula não foi nada fácil, foi um momento muito especial e difícil ao mesmo tempo. Pois, passava por alguns problemas de saúde na minha família. Deus, porém, me capacitou e encorajou para tal fim. Confesso que aprendi mais com vocês do que ensinei.
A enfermagem é uma profissão muito especial e espinhosa pois somos as mãos, os olhos e ouvidos da equipe. É a enfermagem que cuida, organiza, implementa, observa, conversa, acolhe e a partir de tais cuidados contribui para a melhora do cliente. Sim, muita gente deposita todo êxito do tratamento nos profissionais médicos, nada contra eles, mais o que seria dos hospitais sem a enfermagem, quem cuidaria e observaria os doentes. Sim, o médico trata, opera, intervêm na qualidade da assistência ao paciente, mas nada verdade que passa 24 horas com o paciente somos nós da enfermagem.
Isso nos faz refletir quão especial é ser um profissional da enfermagem, não dispomos de um digno salário, quem estiver entrando nessa profissão pensando no salário ou em fica rico por favor desista enquanto é tempo. A enfermagem é tão sensível que raramente faz greve para reinvidicar melhores salários ao contrário do que vemos noutras classes de profissionais da saúde. A enfermagem pensa primeiro no paciente depois em si, somos como os professores. Todas as grandes autoridades e políticos tiveram que passar um dia pela sala de aula. Cada ser humano é professor de si mesmo na perspectiva do aprendizado comum. Ser da enfermagem pra mim é acreditar na VIDA, é acreditar que toda e qualquer situação poderá ser contornada quando se têm Fé em DEUS, fé em Si mesmo, fé na medicina e no trabalho em equipe. Ser da Enfermagem é pensar primeiro no outro e só então no outro, é cuidar das pessoas como quem cuida do seu pai, da sua mãe, do seu irmão, irmã enfim de alguém próximo a você. Ser da enfermagem é acreditar que nos hospitais existem pessoas de bom coração, verdadeiros anjos, anjos de branco, anjos dos corredores, anjos que sentem a dor do outro e logo avisam ao médico, anjos que cuidam da pessoa humana e não somente tratam de sua Patologia, anjos que obedecem e se submetem a realizar procedimentos que fogem da sua competência, mais que o fazem muitas vezes para salvar vidas. Anjos que nunca abandonam seus pacientes, anjos vigilantes, anjos anônimos, muitas vezes esquecidos pelas pessoas mais sempre lembrados por Deus. Anjos do dia-a-dia, anjos guerreiros, homens e mulheres de boa vontade, as vezes frágeis, as vezes muitos fortes. Anjos que fazem o bem sem olhar a quem. Anjos que não pensam primeiramente no salário antes de atender as pessoas, de exercer seu oficio, dá conta de sua missão, anjos dos corredores, anjos de várias crenças, raças e cores. Anjos que amam sua profissão.
EXERCER A PROFISSÃO DA ENFERMAGEM E ENXERGAR NA PESSOA DO OUTRO FRAGILIZADO PELA DOENÇA PATOLÓGICA OU SOCIAL, UMA POSSIBILIDADE DE CUIDAR COMO FORMA DE OTIMIZAR O TRATAMENTO E SENDO ASSIM SE ENXERGAR NO OUTRO E A PARTIR DESSA COMPREENSÃO DA FRAGILIDADE HUMANA COMPREENDER QUE A VIDA É MUITA EFÊMERA E AS OPORTUNIDADES DE SE FAZER O BEM GRATUITAMENTE SÃO POUCAS E RARAS.
PARABÉNS A TODOS (AS) SORTE, SUCESSO E MUITA SAÚDE.
Picuí-PB, 24 de agosto de 2011.
Martinho Sérgio de Medeiros Casado
Técnico de enfermagem desde 1998
Enfermeiro desde agosto de 2011.

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais 14/08/2011


UM PAI FABRICANDO OUTRO
Na oficina mais bela e sublime que se conhece reuniram-se grandes arquitetos, afamados carpinteiros e os melhores anjos celestiais, deviam fabricar o Pai Perfeito.
Deve ser forte comentou um, também deve ser doce comentou outro especialista.
Deve ter firmeza e mansidão tem que saber dar bons conselhos, e que seu exemplo seja sua maior lição de vida, deve ser justo em momentos decisivos, alegre e compreensivo em momentos tensos.
Com é possível colocar tamanha quantidade de coisas em um só corpo, interrogou um dos anjos carpinteiro. É fácil, respondeu um anjo engenheiro, basta criar um homem com têmpera de ferro e que tenha um coração de caramelo.
Todos riram, pois na verdade a tarefa não era nada fácil. Foi então que se escutou uma voz. Era o Mestre , dono da oficina do céu dizendo: Vejo que finalmente começaram- comentou sorrindo. A tarefa não é fácil, é bem verdade, requer empenho e muito amor. Então, tomando em suas mãos um punhado de terra, começou a dar-lhes forma.
Terra? Perguntou surpreso em dos anjos arquitetos. Pensei que o fabricaríamos de mármore, marfim ou de pedras preciosas. Esta material é necessário para que ele seja humilde lhes respondeu o mestre. Estendendo sua mão colheu o ouro das estrelas e o juntou a massa.
Isto é, para que nas provações brilhe e se mantenha firme.
Juntou ainda amor e sabedoria lhes deu forma, soprou-lhes seu alento e cobrou sua vida, mas ainda lhes faltava algo, pois em seu peito havia um vazio. O que colocarás aí??? Perguntou um anjo obreiro. Abrindo seu peito diante dos olhos atônitos dos arquitetos e anjos tirou seu coração, arrancou um pedaço e o colocou no local do qual estava vazio no homem.
Duas lágrimas saíram de seus olhos, enquanto recolocava seu coração no lugar. Por que fizestes isso? Perguntou um anjo obreiro! E o mestre respondeu: isto fará que me busque durante a sua vida, principalmente nos momentos de angustia, que seja justo e compassivo, que perdoe e corrija com paciência, que se disponha até mesmo a sacrifica-se pelos seus e que oriente seus filhos com seu exemplo.
Ao Final de seu grande trabalho, quando tiver terminado sua tarefa de Pai na terra regressará a Mim. Então, satisfeito com seu com desempenho lhe darei um lugar aqui no meu reino.
FELIZ DIA DOS PAIS
HOMENAGEM DA EQUIPE DO CAPS A TODOS OS PAIS !
PICUÍ-PB, 15 DE AGOSTO DE 2011.


terça-feira, 26 de julho de 2011

Buba prefeito de Picuí foi absolvido por unanimidade (06 votos a zero)


Nesta Terça-feira 26/07/2011 no TRE de João Pessoa o Prefeito Constitucional de Picuí-PB Rubens Germano Costa foi absolvido por unanimidade com 06 votos a zero.
O Prefeito que anteriormente tinha passado por uma onda de difamação e calúnia. Agora foi inocentado.
Isso, porque O PREFEITO DE PICUÍ É UM HOMEM HONESTO E DE MUITO PRÉSTIGIO.
PARABÉNS, PREFEITO BUBA. A PARAIBA SÓ TEM A GANHAR COM A SUA ADMINISTRAÇÃO.
PARABÉNS BUBA A VERDADE SEMPRE PREVALECE. PARABÉNS DEPUTADA GILMA GERMANO, SEU MARIDO É UM HOMEM DE VALOR!!!!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Honorários e Resoluções do COFEN E COREN


http://www.portaldaenfermagem.com.br/protocolos_read.asp?id=308
Tabela de Honorários
RESOLUÇÃO COFEN-301/2005
Atividades Administrativas

Ações Desenvolvidas Quadro Valor
1. Consultoria I
Livre negociação entre as partes a partir de
72,31 [hora]
2. Assessoria I
3. Auditoria I
4. Planejamento I
5. Supervisão I

Atividades Didáticas
Ações Desenvolvidas Quadro Valor
1. Ensino para Pesquisa
1.1 Em serviços (Instituições de Saúde) I [hora] 72,31
1.2 Na Comunidade I [hora] 72,31
1.3 Em instituições de ensino
• nível médio I [hora] 54,46
• nível universitário I [hora] 72,31
• pós-graduação
- especialização I [hora] 72,31
- mestrado I [hora] 91,07
- doutorado I [hora] 108,92
1.4 Empresas I [hora] 108,9

Atividades Assistência
Ações Desenvolvidas Quadro Valor
1. Atendimento às necessidades de higiene e conforto
1.1 preparo de leito ocupado I-II-III 5,36
1.2 preparo de leito desocupado I-II-III 3,58
1.3 colocação e/ou retirada de colchão
D’ água e ar I-II-III 5,36
1.4 banho no leito I-II-III 9,09
1.5 banho de aspersão I-II-III 3,73
1.6 banho de RN I-II-III 18,17
1.7 higiene oral com ou sem prótese I-II-III 5,36
1.8 tricotomia facial/axiliar/abdominal torácica/ e de MMSS E MMII I-II-III 5,36
1.9 higiene do couro cabeludo I-II-III 3,58
1.10 tricotomia do couro cabeludo I-II-III 7,14
1.11 higiene íntima I-II-III 5,36
1.12 tricotomia perineal /nádegas e ânus I-II-III 18,17
1.13 preparo da pele para cirurgias I-II-III 3,58
1.14 cuidados com as mãos e unhas I-II-III 5,36
1.15 cuidados com os pés e unhas I-II-III 7,14
1.16 cuidado com escabiose I-II-III 7,14
1.17 cuidado com pediculose I-II-III 9,09
1.18 cuidado na prevenção de escaras e decúbito
(pele articulação) I-II-III 7,14
1.19 cuidados integrais de higiene e conforto a pacientes acamados parcialmente dependentes
I-II-III 28,93
1.20 cuidados integrais de higiene e conforto a pacientes acamados totalmente dependentes
I-II-III 54,46
2. Atendimento às necessidades de oxigenação
2.1 verificação da respiração/ pulsos e pressão sanguínea. I-II-III 18,23
2.2 verificação da pressão sanguínea I-II-III 10,88
2.3 aspiração do trato respiratório com observação das características de secreções e ausculta
I-II-III
21,76
2.4 drenagem postural sem percussão e ausculta I-II-III 7,14
2.5 instalação de cuidados gerais com sistema de liberação de oxigênio (cateter nasal, máscara, aparelho de fluxo elevado)
I-II-III
7,14
2.6 cuidado com a traqueostomia I-II-III 10,88
2.7 cuidados gerais e montagens de respirador artificial I-II-III 21,76
2.8 cuidados com a nebulização I-II-III 3,58
3. atendimento às necessidades nutricionais e hídricas
3.1 alimentação oral de pacientes parcialmente dependentes I-II-III 3,58
3.2 alimentação oral de pacientes totalmente dependentes I-II-III 7,14
3.3 alimentação por gastrotomia, mamadeira e sonda nasojejunal I-II-III 14,29
3.4 inserção e remoção de sonda nasogástrica para alimentação I-II-III 14,29
3.5 inserção e remoção de sonda nasojejunal ou nasoentérica para alimentação
I-II-III
21,76
3.6 aspiração nasogástrica I-II-III 3,58
3.7 instalação, controle e cuidados gerais com nutrição parenteral I-II-III 14,29
3.8 controle de ingestas I-II-III 3,58
4. atendimento às necessidades de eliminação
4.1 inserção e remoção de sonda nasogástrica para drenagem I-II-III 18,17
4.2 lavado gástrico I-II-III 7,14
4.3 inserção de sonda vesical de alívio ou demora I-II-III 18,17
4.4 inserção de sonda retal I-II-III 7,14
4.5 instalação e troca de dispositivos urinários externos I-II-III 7,14
4.6 irrigação de sonda vesical e bexiga (sistema fechado/aberto) I-II-III 18,17
4.7 instilação vesical I-II-III 7,14
4.8 enteróclise (lavagem intestinal) VR e outros I-II-III 10,88
4.9 outros enemas (de retenção carminativos/de fluxos/com medicação) I-II-III 10,88

4.10 remoção manual de fezes (fecaloma)
I
18,17
4.11 troca de colostomia e jejunostomia I-II-III 7,14
4.12 utilização de medidas não evasivas para estimular a eliminação de urina e fecal
I-II-III
3,58
4.13 controle de excretas I-II-III 3,58
4.14 cuidados gerais com conjuntos de drenagem/sistema de um ou três frascos (manutenção e troca)
I-II
4,07
5. Atendimentos às necessidades de regulação
5.1. Térmica
5.1.1. verificação de temperatura
(axiliar/oral/reta/vaginal) I-II-III 3,58
5.1.2. aplicação de calor seco e calor úmido I-II-III 3,58
5.1.3. aplicação de frio seco e frio úmido I-II-III 3,58
5.2. hormonal
5.2.1. controle de sinais e sintomas de hipo/hiperglicemia I-II-III 3,58
5.2.2. realização de teste de glicosúria I-II-III 7,14
5.2.3. realização de glicemia ( teste ) I-II-III 7,14
5.3. neurológica
5.3.1. controle do nível de consciência (Escala de Glasgow ) I-II-III 3,58
5.3.2. controle de pupilas I-II-III 3,58
5.3.3. cuidados básicos em situação de convulsão I-II-III 7,14
5.4. hidreletrolítica
5.4.1. balanço hídrico (controle de ingestas excretas) I-II-III 7,14
5.4.2. diálise peritoneal I [Sessão] 36,19
5.4.3. hemodiálise I [Sessão] 36,19
5.4.4. controle/cuidado/orientação com CAPD I [Sessão] 36,19
5.4.5. verificação de dados antropométricos (altura/peso/perímetro cefálico abdominal/torácico )
I-II-III
7,14
5.4.6. controle e cuidados com derivação ventricular externa I 10,88
6. Atendimento às necessidades cutâneo-mucosas
6.1 no pós-operatório a pacientes conscientes I-II-III 3,33
6.2 no pós-operatório a pacientes semiconscientes I-II-III 5,36
6.3 no pós-operatório e pacientes inconscientes I-II-III 6,66
6.4 curativo limpo I-II-III 18,17
6.5 curativo infectado I-II-III 28,90
6.6 curativo e troca de bolsas em estomas I-II-III 21,76
6.7 curativo e troca de cânula de traqueostomia I-II-III 21,76
6.8 curativo em lesões sem solução de continuidade I-II-III 7,14
6.9 cuidados com escaras de decúbito I-II-III 18,17
6.10 aplicação de bandagem nas suas diversas aplicações I-II-III 10,88
6.11 retirada de pontos I-II-III 22,73
7. Atendimentos às necessidades terapêuticas
7.1 aplicação de material radioativo I 72,31
7.2 banho de leito ou aspersão / medicamento I-II-III 9,09
7.3 banho de assento I-II-III 7,14
7.4 embrocação vaginal I-II-III 10,88
7.5 coleta de material para exames laboratoriais
7.5.1. sangue I-II-III 12,82
7.5.2. urina I-II-III 7,14
7.5.3. fezes I-II-III 10,88
7.5.4. secreções I-II III 12,82
7.6 coleta de sangue arterial I 18,17
7.7 coleta de urina para urocultura I-II 10,88
7.8 coleta de fezes para coprocultura I-II-III 10,88
7.9 instalação de PVC I-II-III 21,76
7.10 controle de PVC I-II [hora] 22,73
7.11 instalação de PAM I 21,76
7.12 controle de PAM I [hora] 22,73
7.13 instalação de fluidoterapia I 9,60
7.14 instalação e cuidado com fluidoterapia I 3,39
7.15 instalação de quimioterápicos I-II-III 17,15
7.16 controle e cuidados com quimioterápicos I 9,99
7.17 cuidados gerais com hemoderivados I 19,97
7.18 punção venosa com dispositivos simples I-II 9,99
7.19 punção venosa com dispositivos composto com mandril I-II-III 13,22
7.20 medicação tópica I-II-III 5,69
7.21 medicação endovenosa I-II-III 10,59
7.22 medicação IM-intradérmica e SC I-II-III 7,63
7.23 medicação sublingual,ocular,nasal e oral I-II-III 3,73
7.24 medicação retal e por sonda I-II-III 9,43
7.25 medicação vaginal I-II-III 9,43
8. atendimento às necessidade de locomoção/mobilidade/exercício
8.1 acompanhamento na deambulação/passeio I-II-III [hora] 32,63
8.2 acompanhamento de pacientes na realização e exames I-II-III 16,56
8.3 acompanhamento de pacientes na transferência de instituição I-II-III 16,56
8.4 auxílio na deambulação I-II-III 4,86
8.5 movimentação ativa (auxílio) I-II-III 16,56
8.6 movimentação passiva I-II-III 32,64
8.7 mudança de decúbito I-II-III 7,63
8.8 posicionamento para exame I-II-III 3,33
8.9 assentar na cadeira/poltrona/ou beira do leito I-II-III 3,33
8.10 transporte em cadeiras de rodas I-II-III 16,56
8.11 transporte em maca I-II-III 26,46
9. Atendimento às necessidades de segurança física
9.1 cuidados com pacientes sedados I-II-III [hora] 6,57
9.2 realização e cuidados com a restrição de movimentos I-II-III 3,32
10. Cuidados com o corpo após a morte
10.1 realização de higiene, tamponamento e vestuário I-II-III 99,98
11. Vigilância e acompanhamento
11.1 no domicílio I [hora] 25,00
II [hora] 13,22
III [hora] 8,29
11.2 no ambiente hospitalar I [hora] 33,02
II [hora] 22,73
III [hora] 16,56
11.3 em transporte no perímetro urbano I [hora] 37,33
II [hora] 25,00
III [hora] 20,79
11.4 em viagens I [hora] 49,83
II [hora] 33,02
III [hora] 25,00
11.5 em eventos I [hora] 33,02
II [hora] 22,73
III [hora] 16,56
12. Processo de enfermagem
12.1 consulta de enfermagem (histórico exame físico e diagnóstico) I 66,07
12.2 prescrição de enfermagem I 32,64
12.3 evolução de enfermagem incluindo alteração da prescrição quando necessário I [hora] 32,64
13. primeiros socorros (contato para socorrista em operação veraneio) I 32,64
14. visita domiciliar I [hora] 66,07
II [hora] 44,83
III [hora] 33,02

A EXECUÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

INCLUI:
1. Preparo do paciente, do material e do ambiente;
2. Orientação quanto aos procedimentos e suas aplicações;
3. Observação e controle do paciente até o término do procedimento;
4. Limpeza do material e ordem do ambiente após o término do procedimento;
5. Registro quanto à execução, reações etc.

NÃO INCLUI:
1. Material necessário à execução dos procedimentos.

OBSERVAÇÕES:
1. Os valores serão reajustados segundo índices governamentais.
2. Quadro I - Enfermeiro
Quadro II - Técnico de Enfermagem
Quadro III - Auxiliar de Enfermagem
Resolução 226 - 26.06.2000 [ Cofen ]

Assunto: Registro para especialização de Técnicos e Auxiliares

O Conselho Federal de Enfermagem-COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO a Lei nº 9.394/96, em especial o capítulo III do título V que reconfigura a Educação Profissional Brasileira;
CONSIDERANDO o Decreto nº 2.208/97, em especial o art. 1º , inciso III, que determina como sendo um dos objetivos da educação profissional " especializar, aperfeiçoar e atualizar o trabalhador em seus conhecimentos tecnológicos";
CONSIDERANDO o Parecer CNE/CEB nº 16/99 e a Resolução CNE/CEB Nº 04/99 que tratam das diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico, abrangendo a qualificação, a habilitação e a especialização profissional;
CONSIDERANDO a obrigatoriedade atual dos profissionais de todas as áreas manterem um permanente desenvolvimento técnico e científico, a fim de possibilitar o atendimento às demandas sociais;
CONSIDERANDO a parcela representativa de profissionais de Enfermagem de nível médio inseridos no setor saúde, constituindo a maior força de trabalho no atendimento direto à saúde da população;


CONSIDERANDO os amplos estudos, ocorridos em Seminários do Sistema COFEN/CORENs e no II CBCENF, que contou com a presença de vários segmentos representativos da Profissão;
CONSIDERANDO a Resolução COFEN Nº 173, de 21 de junho de 1994, que baixa normas para o registro de enfermeiro como especialista, sem contemplar os Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, bem como tudo que mais consta do PAD-COFEN Nº 02/99;


RESOLVE:

Art. 2º- O reconhecimento da especialização será efetivado mediante o registro do título certificado por Instituição de Ensino, legalmente credenciada, pelo Órgão Educacional Estadual.
Art. 3º- O registro de Título de Especialista será efetuado mediante a apresentação de Certificado ou Diploma, cujo funcionamento do curso de especialização tenha sido autorizado pelo órgão competente do Sistema de Ensino e inserido no Cadastro Nacional de Cursos de Educação Profissional de Nível Técnico.

Art. 4º- O título de especialização conferido ao Profissional de Enfermagem de nível técnico será registrado, mediante anotação, na Carteira de Identidade Profissional pelo COREN que jurisdiciona sua área de atuação, e pelo COFEN, no respectivo Título apresentado.
Art. 5º- Esta Resolução entra em vigor, na data de sua publicação na Imprensa Oficial, revogando as disposições em contrário.


Rio de Janeiro, 26 de junho de 2000.


Gilberto Linhares Teixeira João Aureliano Amorim de Sena
COREN-RJ Nº 2.380 COREN –RN Nº 9.176
Presidente Primeiro-Secretario

Resolução 146 - 01.06.1992 [ Cofen ]

Assunto: Obrigatoriedade de haver Enfermeiro nas ações de enfermagem
Normatiza em âmbito Nacional a obrigatoriedade de haver Enfermeiro em todas as unidades de serviço onde são desenvolvidas ações de Enfermagem durante todo o período de funcionamento da instituição de saúde
O Presidente do Conselho Federal de Enfermagem, no uso de suas atribuições, com fulcro no Artigo 8º, inciso IV da Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, combinado com o Artigo 16, inciso IV, do Regimento da Autarquia conjunta, aprovado pela Resolução COFEN-52, cumprindo deliberação do Plenário em sua 211ª Reunião Ordinária;
Considerando o mandamento do Art. 197, da Constituição Federal;
Considerando o disposto no Art. 15, incisos II e III da Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973;
Considerando que a Lei nº 7.498/86, em seu artigo 11, inciso I, alíneas "a", "b", "c", "j", "l" e "m", define que é privativo do Enfermeiro:
a) direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de Unidade de Enfermagem;
b) organização e direção dos serviços de Enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares prestadoras desses serviços;
c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de Enfermagem;
j) prescrição da assistência de Enfermagem;
l) cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
m) cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas;
Considerando que as atividades do Técnico e do Auxiliar de Enfermagem somente podem ser desempenhadas sob a orientação, direção e supervisão de Enfermeiro, conforme o Art. 13 do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987;
Considerando que de acordo com Manual de Normas e Avaliação do Ministério da Saúde, os recursos físicos de uma instituição hospitalar são divididos em unidades;
Considerando que o Serviço de Enfermagem é o conjunto das unidades numa instituição;
RESOLVE:
Art. 1º - Toda instituição onde exista unidade de serviço que desenvolva ações de Enfermagem deverá ter Enfermeiro durante todo o período de funcionamento da unidade.

Art. 2º - Em todas as unidades de serviço onde são desenvolvidas ações de Enfermagem, deverá haver Enfermeiro em número que deve ser definido de acordo com a estrutura e finalidade das mesmas, levando-se ainda em conta, o grau de complexidade das ações a serem executadas pela Enfermagem.
Art. 3º - Os casos omissos serão resolvidos em primeira instância pelos Conselhos Regionais e em última instância pelo Conselho Federal de Enfermagem.
Parágrafo único - Os atos decisórios pertinentes à matéria deverão ser encaminhados ao COFEN para homologação.
Art. 4º - A presente Resolução entrará em vigor na data em que for publicada na Imprensa Oficial, retroagindo seus efeitos à data de sua assinatura.
Art. 5º - Revogam-se disposições em contrário, em especial a Resolução COFEN-140/92.

Rio de Janeiro, 01 de junho de 1992.

Gilberto Linhares Teixeira
COREN-RJ nº 2.380
Presidente Ruth Miranda de C. Leifert
COREN-SP nº 1.104
Primeira-Secretária

Resolução 256 - 12.07.2001 [ Cofen ]

Assunto: Uso do Título de Doutor pelos Enfermeiros

O Conselho Federal de Enfermagem-COFEN, no uso de suas competências e atribuições legais;

CONSIDERANDO que o uso do título de Doutor, tem por fundamento procedimento isonômico, sendo em realidade, a confirmação da autoridade científica profissional perante o paciente/cliente;
CONSIDERANDO que o título de Doutor, tem por fundamento praxe jurídica do direito consuetudinário, sendo o seu uso tradicional entre os profissionais de nível superior;
CONSIDERANDO que a exegese jurídica, fundamentada nos costumes e tradições brasileiras, tão bem definidas nos dicionários pátrios, assegura a todos os diplomados em curso de nível superior, o legítimo uso do título de Doutor;
CONSIDERANDO que a não utilização do título de Doutor, leva a sociedade e mais especificamente a clientela, a que se destina o atendimento da prática da enfermagem pelo profissional da área, a pressupor subalternidade, inadmissível e inconcebível, em se tratando de profissional de curso superior;
CONSIDERANDO que deve ser mantida a isonomia entre os profissionais da equipe de saúde, e que o título de Doutor é um complemento, ou seja, um "plus", quanto a afirmação de um legítimo direito conquistado à nível de aprofundamento de uma prática terapêutica, com fundamentação científica;

RESOLVE:
Art. 1º- Autorizar aos Enfermeiros, contemplados pelo art. 6º, incisos I, II, III, IV, da Lei 7.498/86, o uso do título de Doutor.
Art. 2º- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 12 de julho de 2001

Resolução 236 - 29.08.2000 [ Cofen ]

Assunto: Estágio Estudantes Enfermagem Nível Técnico

O Conselho Federal de Enfermagem-COFEN, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO que cabe, ao Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, como órgão, a disciplina e fiscalização da Enfermagem e dos profissionais;
CONSIDERANDO que o exercício da Enfermagem por pessoa sem habilitação legal configura exercício ilegal da profissão capitulado na Lei nº 7.498/86 e no Decreto Lei nº 3.688/41 - Lei das Contravenções Penais;
CONSIDERANDO que o estágio de Estudantes de Enfermagem de Níveis Técnico e de Graduação deve visar complementação do ensino e da aprendizagem a serem planejados, executados, supervisionados e avaliados por enfermeiro, de conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumento de integração, em termos de treinamento e prática, de aperfeiçoamento técnico, científico, cultural e de relacionamento humano;
CONSIDERANDO que a existência de estágios, em locais sem interveniência da instituição de ensino, sem orientação, supervisão e avaliação do Enfermeiro, infringe o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977 e Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982;
CONSIDERANDO que, o Estudante de Enfermagem, trabalhando desvinculado da Escola, não recebendo orientação, supervisão e avaliação por parte do Enfermeiro, estará desta forma, na ilegalidade;
CONSIDERANDO a deliberação do Plenário em sua 288ª Reunião Ordinária, e à vista do que consta no PAD-COFEN nº 58/89;

RESOLVE:
Art. 1º - É lícito o trabalho do estudante de Enfermagem dos níveis Técnico e Graduação, como Estagiário, quando observados integralmente os dispositivos constantes na Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977, no Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982, na Lei nº 7.498, de 26 de junho de 1986 e nesta norma.
Art. 2º - O exercício de atividades de enfermagem por parte de Estudantes de Enfermagem de Níveis Técnico e de Graduação, em desacordo com as disposições referidas no ítem anterior, configura exercício ilegal, e o Conselho Regional de Enfermagem fará representação junto a autoridade policial, contra o responsável pelas instituições de Ensino nas quais o estagiário se encontra vinculado.
Parágrafo único - Os Enfermeiros que permitirem ou tolerarem a situação descrita no caput deste artigo, serão passíveis de punição ética, pois é vedado ao profissional ser conivente com a violação da Lei.
Art. 3º - Compete única e exclusivamente às Instituições de Ensino, a celebração de convênios com as Instituições de Serviço e a regulamentação do estágio dos estudantes de enfermagem de Níveis Técnico e de Graduação, para sua operacionalização.
Art. 4º - As atividades do estágio poderão ser realizadas na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação direta da Instituição de Ensino na qual esteja o aluno matriculado, atendidas as exigências contidas no art. 5º do Decreto nº 87.497, de 18 de agosto de 1982.
Art. 5º - O estágio somente poderá verificar-se com supervisão do Enfermeiro em unidades que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo o estudante, para esse fim, estar apto ao estágio.
Art. 6º - A Jornada de atividade em estágio, a ser cumprida pelo estudante, deverá compatibilizar-se com seu horário escolar e com o horário da parte em que venha ocorrer o estágio.
Art. 7º - O planejamento, a supervisão e a avaliação das atividades de estágio deverão ser levadas a efeito sob a responsabilidade da Instituição de Ensino, com a co-participação do enfermeiro do Serviço.
Art. 8º - Para controle e fiscalização do exercício profissional, com referência aos estagiários de Enfermagem de Níveis Técnico e de Graduação, as Instituições de Ensino deverão comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem da jurisdição, as Instituições de Saúde conveniadas para estágio e os alunos aptos a estagiarem na conformidade desta norma.
Art. 9º - Este ato resolucional entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário, em especial, as Resoluções COFEN-121/90 e 136/91.


Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2000.


Gilberto Linhares Teixeira João Aureliano Amorim de Sena
COREN-RJ Nº 2.380 COREN –RN Nº 9.176
Presidente Primeiro-Secretario


Resolução 280 - 16.06.2003 [ Cofen ]

Assunto: Proibição de Profissional de Enfermagem em auxiliar procedimentos Cirúrgicos

Dispõe sobre a proibição de Profissional de Enfermagem em auxiliar procedimentos cirúrgicos.

O Plenário do Conselho Federal de Enfermagem - COFEN, no uso das suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO a Lei nº 5.905/73, artigo 8º, IV e V;
CONSIDERANDO a Lei nº 7.498/86 e seu Decreto Regulamentador nº 94.406/87;
CONSIDERANDO o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN nº 240/2000, em seu artigo 51;
CONSIDERANDO vários questionamentos de Profissionais de Enfermagem sobre a matéria;
CONSIDERANDO deliberação da Reunião Ordinária do Plenário nº. 311;

RESOLVE:
Art. 1º - É vedado a qualquer Profissional de Enfermagem a função de Auxiliar de Cirurgia.
Parágrafo único: Não se aplica ao previsto no caput deste artigo as situações de urgência, na qual, efetivamente haja iminente e grave risco de vida, não podendo tal exceção aplicar-se a situações previsíveis e rotineiras.
Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 16 de junho de 2003.

Gilberto Linhares Teixeira
COREN-RJ Nº 2.380
Presidente Carmem de Almeida da Silva
COREN SP Nº 2254
Primeira-Secretaria

SAE
Resolução 358 – 23.10.2009 [Cofen]

Assunto: Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE

Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências.

O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pela Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, e pelo Regimento da Autarquia, aprovado pela Resolução COFEN nº 242, de 31 de agosto de 2000;

Considerando o art. 5º, inciso XIII, e o art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988;

Considerando a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e o Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta;

Considerando os princípios fundamentais e as normas do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, aprovado pela Resolução COFEN nº 311, de 08 de fevereiro de 2007;

Considerando a evolução dos conceitos de Consulta de Enfermagem e de Sistematização da Assistência de Enfermagem;

Considerando que a Sistematização da Assistência de Enfermagem organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do processo de Enfermagem;

Considerando que o processo de Enfermagem é um instrumento metodológico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional;

Considerando que a operacionalização e documentação do Processo de Enfermagem evidencia a contribuição da Enfermagem na atenção à saúde da população, aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional;

Considerando resultados de trabalho conjunto havido entre representantes do COFEN e da Subcomissão da Sistematização da Prática de Enfermagem e Diretoria da Associação Brasileira de Enfermagem, Gestão 2007-2010; e Considerando tudo o mais que consta nos autos do Processo nº 134/2009; resolve:

Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.

§ 1º os ambientes de que trata o caput deste artigo referemse a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros.

§ 2º quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem.

Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:

I - Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) - processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.

II - Diagnóstico de Enfermagem - processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.

III - Planejamento de Enfermagem - determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.

IV - Implementação - realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.

V - Avaliação de Enfermagem - processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.

Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados.

Art. 4º Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.

Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro.

Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo:

a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;

b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;

c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem identificados;

d) os resultados alcançados como conseqüência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas.

Art. 7º Compete ao Conselho Federal de Enfermagem e aos Conselhos Regionais de Enfermagem, no ato que lhes couber, promover as condições, entre as quais, firmar convênios ou estabelecer parcerias, para o cumprimento desta Resolução.

Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições contrárias, em especial, a Resolução COFEN nº 272/2002.

MANOEL CARLOS NERI DA SILVA
Presidente do Conselho - COREN-RO nº 63.592

GELSON LUIZ DE ALBUQUERQUE
Primeiro-Secretário - COREN-SC nº 25.336

Resolução 189 - 25.03.1996 [ Cofen ]

Assunto: Dimensionamento de Pessoal

O Conselho Federal de Enfermagem, no uso da competência que lhe confere o Art. 8º, inciso IV e XIII, da Lei nº 5.905, de 12 de julho de 1973, tendo em vista o disposto no
Art. 16, incisos XI e XIII e Art. 28, inciso II de seu Regimento, e cumprindo deliberação do Plenário em sua 241ª Reunião Ordinária, bem como o que mais consta do PAD-COFEN-51/94;

Considerando inexistir matéria regulamentando a relação profissionais/leitos;
Considerando haver vacância na lei sobre a matéria;
Considerando os Seminários Nacionais e Oficinas de Trabalhos coordenados e organizados pelo Sistema COFEN/CORENs, contando com segmentos representativos da Enfermagem;
Considerando que o caráter disciplinador e fiscalizador dos Conselhos de Enfermagem sobre o exercício das atividades nos Serviços de Enfermagem do país, aplica-se também, aos quantitativos de profissionais de Enfermagem, por leito, nas instituições de saúde;
Considerando que, para garantir a segurança e a qualidade da assistência ao cliente, o quadro de profissionais de Enfermagem, pela continuidade ininterrupta, e a diversidade de atuação depende, para seu dimensionamento, de parâmetros específicos;
Considerando os avanços tecnológicos e a complexidade dos cuidados ao cliente, quanto às necessidades físicas, psicossomáticas, terapêuticas, ambientais e de reabilitação;
Considerando que compete ao Enfermeiro estabelecer o quadro quantiqualitativo de profissionais, necessário para a prestação da Assistência de Enfermagem,

RESOLVE:

Art. 1º - As instituições de saúde do país deverão levar em conta, para o quantitativo mínimo dos diferentes níveis de formação dos profissionais de Enfermagem, o estabelecido na presente Resolução.
Art. 2º - O dimensionamento do quadro de profissionais de Enfermagem deverá basear-se em características relativas
I - à instituição/empresa:

- missão;
- porte;
- estrutura organizacional e física;
- tipos de serviços e/ou programas;
- tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas;
- política de pessoal, de recursos materiais e financeiros;
- atribuições e competências dos integrantes dos diferentes serviços e/ou programas;
- indicadores hospitalares do Ministério da Saúde.
II - ao serviço de Enfermagem:
- fundamentação legal do exercício profissional, (Lei nº 7.498/86; Decreto nº 94.406/87);
- Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e as Resoluções COFEN e Decisões dos CORENs.
- Técnico- Administrativa:
" Dinâmica das Unidades nos diferentes turnos.
" Modelo Gerencial.
" Modelo Assistencial.
" Métodos de Trabalho.
" Jornada de Trabalho.
" Carga Horária Semanal.
" Níveis de Formação dos Profissionais.
" Padrões de Desempenho dos Profissionais.
- Índice de Segurança Técnica (IST) não inferior a 30%.
- Índice da proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível médio.
- Indicadores de avaliação da qualidade da assistência, com vista à adequação quanti/qualitativa do quadro de profissionais de Enfermagem.
III - A clientela:
- Sistema de Classificação de Pacientes (SCP);
- realidade sociocultural e econômica.
Art. 3º - O referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem, incluindo todos os elementos que compõem a equipe, referido no Art. 2º da Lei nº 7.498/86, para as 24 horas de cada Unidade de Serviço, considerou o sistema de classificação de pacientes (SCP), as horas de assistência de Enfermagem, os turnos e a proporção funcionário/leito.
Art. 4º - Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem, por leito, nas 24 horas:
- 3,0 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado:
- 4,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária;
- 8,5 horas de Enfermagem , por cliente, na assistência semi-intensiva;
- 15,4 horas de Enfermagem, por cliente na assistência intensiva.
§ 1º - Tais quantitativos devem adequar-se aos elementos contidos no Art. 2º desta Resolução.
§ 2º - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido do Índice de Segurança Técnica (IST) não inferior a 30% do total.
§ 3º - Para áreas, como Centro Cirúrgico ou outras, onde as horas de assistência de Enfermagem não são calculadas por leito, o dimensionamento será objeto de Resolução complementar.
§ 4º - O quantitativo de Enfermeiros para o exercício de atividades gerenciais, educação continuada e missões permanentes, deverá ser dimensionado de acordo com a estrutura da organização/empresa.
§ 5º - Para efeito de cálculo deverá ser observada a cláusula contratual quanto à carga horária.
Art. 5º - A distribuição percentual, do total de profissionais de Enfermagem, deverá observar as seguintes proporções, observando o Sistema de Classificação de Pacientes (SCP):
1 - Para assistência mínima e intermediária, 27% de Enfermeiros (mínimo de seis) e 73% de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.
2 - Para assistência semi-intensiva, 40% de Enfermeiros e 60% de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem.
3 - Para assistência intensiva, 55,6% de Enfermeiros e 44,4% de Técnicos de Enfermagem.
Art. 6º - Cabe aos Enfermeiros, classificar os clientes para fins de assistência de Enfermagem, segundo o SCP (Sistema de Classificação de Pacientes): mínima ou autocuidado, intermediária, semi-intensiva e intensiva.
Art. 7º - O Atendente de Enfermagem não foi incluído na presente Resolução, por executar atividades elementares de Enfermagem não ligadas à assistência direta ao paciente, conforme disposto da Resolução COFEN nº 186/95.
Art. 8º - O disposto nesta Resolução aplica-se a todas as instituições de saúde.

Art. 9º - Estes parâmetros aplicam-se no que couber a outras instituições.
Art. 10 - As expressões e cálculos estão explicitados nos anexos que acompanham a presente Resolução.
Art. 11 - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 12 - Ficam revogadas as disposições em contrário.




Rio de Janeiro, 25 de março de 1996.
Gilberto Linhares Teixeira Ruth Miranda de C. Leifert
COREN-RJ nº 2.380 COREN-SP nº 1.104
Presidente Primeira-Secretária


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